Palavras, termos e conceitos utilizados na pesquisa sobre o magnetismo solar direto
Ensaios de previsão atualizados
Primeiros escritos que inspiraram a pesquisa em 2006
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Glossário 1
Item 1-1 : Lóbulo magnético
| Ilustração de um diagrama de irradiação de uma antena de transmissão de rádio, mostrando os lóbulos magnéticos de propagação
das ondas
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Lóbulo magnético é um termo utilizado para designar a área de expansão das linhas de força, ou das ondas, de qualquer campo eletro-magnético. Na pesquisa do magnetismo solar direto, geral ou global, considera-se o sol como um gigantesco imã, com dois pólos principais Norte e Sul na vertical, e provavelmente 8 pólos magnéticos dinâmicos e assimétricos horizontais, que modificam suas posições ao longo de alguns meses. As linhas de força "varrem" os planetas e o meio existente entre eles a uma velocidade tendendo a ultrapassar a velocidade da luz (300.000 mil Km/s), segundo a teoria proposta na pesquisa.
Os lóbulos do sol tem uma forma rombóide ovalado - como se fossem uma gota d`água ou uma pétala de flor - e assemelham-se aos lóbulos de propagação das antenas de transmissão de rádio. Como o sol faz uma volta sobre o seu próprio eixo a cada 27 dias terrestres, estes lóbulos varrem a terra e os planetas de forma irregular, conforme posição e intensidade de cada lóbulo. O campo magnético convencional aceito atualmente é a resultante da formatação magnética das partículas magnetizadas que são expelidas pelo sol e que viajam morosamente pelo espaço interplanetário (entre 250 a 1.100 Km/s).
Este campo é conhecido como espiral de Parker.
Ainda não se tem uma imagem gráfica ou artística do que seria o campo magnético interplanetário(CMI, ou IMF, em inglês) visto pelas suas linhas de força e não pelo magnetismo das partículas solares (prótons e elétrons, principalmente)
Consulte mais em sites de pesquisa
Item 1-2 : Magnetosfera
| A magnefostera e suas regiões |
Campo exterior magnético da terra ou de qualquer planeta. São as linhas de força externas ao planeta, bem como a formatação de partículas carregadas eletricamente em várias camadas que interagem entre si, com as linhas de força magnética do próprio planeta e com as linhas de força diretas(dos lóbulos do sol) e indiretas(das partículas ejetadas pelo sol) do magnetismo do sol.
Item 1-3 : Bx, By, Bz - componentes de campo magnético
| Sentidos vertical e horizontal das componentes Bx, By e Bz |
Tentando uma explicação simples : Coloque suas duas mãos para cima, com os dedos unidos e formando uma concha na vertical (como em posição de súplica). Imagine que a sua mão esquerda seja o campo magnético da terra, sendo as pontas dos dedos, o pólo norte e que sua mão direita seja o campo magnético do sol. O campo da terra, em relação ao do sol, permanece inalterado. Se o sol não variasse o seu campo, os dois permaneceriam acoplados em fase, ou os seus pólos nortes e sul em um só sentido - Norte com norte e sul com sul. Mas, como o campo magnético solar é dinâmico, não somente pelo seu movimento rotacional, mas também pelas variações de suas atividades, você agora imagine a sua mão direita se movimentando ora para o lado do seu rosto e ora para o lado da tela do seu computador e prosseguindo até que as pontas dos dedos da mão direita fiquem totalmente paralelos ao pulso da sua mão esquerda. Nestes casos, os campos estão se dirigindo a posições de contra-fase, ou seja, as linhas do pólo norte do sol estão caminhando para ficarem paralelas às linhas magnéticas do pólo sul da terra. Alguns denominam esta situação como "o sentido do CMI(campo magnético interplanetário) está indicando sul".
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| Medidas solares em tempo real. Observe, à esquerda, quando a componente Bz estiver em 0, as linhas dos campos magnéticos do sol e da terra não se conectam : mãos direita e esquerda totalmente perpendiculares. Quando as pontas dos dedos da sua mão direita sobem, indicam tendendo reconexão norte com norte e quando indicam para baixo, indicam reconexão norte com sul. Esta última condição facilita a ocorrência de auroras e tempestades geomagnéticas, quando os pólos opostos do sol e da terra "se atraem" e deixam que as partículas solares entrem na ionosfera. No centro, a velocidade do vento solar e, à direita, a pressão dinâmica, que é uma resultante da velocidade do vento com a densidade(quantidade de prótons por cm3) |
Este fenômeno ocorre em relação ao plano da eclíptica(ou elíptica), que é o plano de translação da terra em relação ao sol.
As variações do campo magnético do sol também ocorrem na vertical em relação ao plano da eclíptica, correspondendo à sua mão direita inclinar-se de tal forma que as pontas dos dedos indiquem o centro da palma da mão esquerda (o magnetismo estático da terra, em relação ao sol).Estas diferentes posições de conexão(ou acoplamento) entre os dois campos magnéticos são expressos em grandezas vetoriais Bx, By e Bz, onde Bz é perpendicular à eclíptica e Bx/By são paralelas. O vetor é um instrumento matemático para representar efeitos físicos com mais de uma característica, como por exemplo força ou campo magnético. Um campo magnético pode ter variação em sua intensidade, em seu sentido positivo(ou norte), em seu sentido negativo(ou sul), além de outras características de posição quando comparado a outro campo magnético.
Pesquise mais sobre as componentes do CMI em sites de pesquisa
Item 1-4 : Vento solar
| Figura ilustrativa do formato da espiral
de Parker. O vento solar viaja desta forma,
conforme este modelo proposto.
|
O vento solar é resultante da emissão de plasma pelo sol. O vento, então, é o plasma solar que é expelido constantemente pelo sol como consequência de suas atividades. O vento solar, ou o plasma viajando para todas as direções do meio interplanetário, é constituído de prótons e elétrons, além de pouquíssimos átomos ou partículas de alguns metais, como o ferro.
Há dois tipos de vento solar : o constante, que provavelmente é resultante da movimentação rotacional centrífuga do sol, com poucas variações resultantes de fracas atividades, e o vento acelerado em velocidade e/ou densificado na quantidade de partículas atômicas medidas em cm3. O vento solar intensificado é proveniente de três causas :
1 - Das ejeções de massa coronal (EMC, ou CME, em inglês) quando ocorrem erupções(ou explosões) solares.
Um modelo da espiral de Parker.
O movimento rotacional da esquerda para a direita
(anti-horário), expele o vento solar, promovento o
Campo Magnético Interplanetário Indireto (o "indireto é
um conceito desta pesquisa), pois é constituido
de partículas atômicas(prótons e elétrons)
magnetizadas em sua origem : o sol.
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2 - Das grandes regiões chamadas de buracos(ou furos, ou Coronal Hole, em inglês) coronais, cujas linhas magnéticas abertas permitem que maiores quantidades de plasma sejam expelidas pela força centrífuga do movimento rotacional do sol.
3 - Esta terceira causa na elevação da velocidade do vento solar é conclusão e hipótese desta pesquisa : ocorre quando as linhas de força magnéticas diretas de um lóbulo, transitando a aproximadamente 310 a 330° de longitude de visualização, ou longitude estática (convenção desta pesquisa) - correspondente a -50 e -30° na longitude convencional - varrem o meio interplanetário. Até o momento, não há teorias consistentes para explicar porque o vento solar tende a acelerar quando em períodos aparentemente imprevisíveis provoca tempestades geomagnéticas e auroras. Além deste fenômeno, quanto mais longe estiver do sol, mais o vento é acelerado. Este artigo elucida um pouco mais : Teoria do Lóbulos Magnéticos e Teoria dos Íons Cíclotron
Pesquise mais sobre o vento solar em sites de pesquisa.
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